domingo, 13 de maio de 2012


Um breve comentário sobre Resiliência:


Na historia da sua vida você pode escolher dois modos diferentes de perceber e entender o que lhe acontece.

Você pode optar por ser VÍTIMA ou AUTORA da sua própria história. E é exatamente aí que entra a RESILIÊNCIA.

Uma pessoa resiliente é AUTORA da sua história, pois se ergue depois de passar por um trauma ou baque emocional ainda mais forte e confiante.

Aprende com tudo que lhe aconteceu e isso lhe faz mais segura perante a vida. Entende que de alguma maneira precisava passar por tudo que passou e encara como CRESCIMENTO.

A VÍTIMA costuma se colocar na zona de conforto da pessoa ferida, a prejudicada e a magoada. A PENA dos outros é sua fiel escudeira para conseguir atenção e o que mais precisar. Há uma preferência por  buscar e apontar CULPADOS  a  APRENDER com tudo que passou.

E no seu eterno DRAMA de CULPAR, esquece-se de CRESCER, MELHORAR com suas experiências. Mantendo-se CONFORTÁVEL na sua MEDIOCRIDADE de achar que seu problema é o maior e o mais doloroso de todos.
Considero a serenidade e a resiliência qualidades excepcionais em uma pessoa!

Desabafo em Português


Vejam bem, segue um certo desabafo:

" A LÍNGUA PORTUGUESA É UM VERDADEIRO DESAFIO PARA QUEM A ESCREVE...ELA NÃO É FÁCIL. NÃO É MALEÁVEL."
Sabe quem disse isso?
Ninguém mais, ninguém menos que Clarice Lispector, no livro Crônicas para jovens de Escrita e Vida. Então se Ela, tão sábia, tão bem letrada, escritora de vários livros, artigos e crônicas para jornais. Além de português, dominava o Francês, Inglês e Italiano. Se Essa imortalizada escritora foi capaz de reconhecer que a Língua Portuguesa não é fácil, quem de nós, pobres mortais pode contradizê-la. Sintamo-nos muito aliviados, mas não menos compromissados com o aprendizado desta.

Realmente escrever não é fácil, mas nada impede que, na dúvida, se pegue um dicionário ou mesmo consulte o Google. Não custa nada. Entendo que algumas vezes as palavras transbordam, já aconteceu comigo várias vezes e ainda acontece, na ânsia da expressão perfeita, acabamos por atropelar algumas letras ou alguma palavra. Isso acontece porque o conteúdo do que escrevemos vem carregado de nossas vivências, da nossa necessidade de expressão, então podem sair como um grito que vem de uma vez. Nesses casos, uma releitura é o suficiente para que as falhas sejam corrigidas.

Refiro-me mais as pessoas que utilizam as redes sociais da Internet, compartilham frases, expressam-se sem a mínima preocupação com a forma correta das palavras. Nem falo de algo mais complexo como concordância verbal e nominal, mas da escrita simples mesmo.

Tenho enorme prazer em ler e me realizo escrevendo, mas às vezes me bate aquele branco, acabo recorrendo ao dicionário. Gosto da minha Língua, eu a respeito e escrever errado, é bom que fique bem claro, é um desrespeito.

Não é porque é na internet que você pode escrever de qualquer jeito, pelo contrário, sua mensagem com certeza alcançará muitos leitores e a sua falta de compromisso com sua Língua alcançará uma maior proporção.

É uma opinião pessoal e um pequeno desabafo. Não falo das abreviações da internet, mas da escrita das palavras mesmo. Se não sabe, usa outra palavra ou consulta ou não escreva. A Língua Portuguesa agradece.

Louca, eu? Não sei...quem sabe...


Às vezes, algumas pessoas me definem, carinhosamente como: a Fernanda é "louquinha"!


Até entendo que é de uma forma carinhosa, mas acho que há uma visão distorcida, não sou louca, sou feliz. Sou uma pessoa sincera comigo mesmo, não faço "tipo", vivo, me expresso em todos os sentidos, seja com meu sorriso, com meu trabalho, com minhas palavras escrevendo ou conversando, ou ainda pela forma que me visto. E não me sinto ofendida quando as pessoas dizem isso, porque alguém já disse que a normalidade é estéril e eu acredito muito nisso. Sou bem intensa e entendo quando isso não é bem interpretado, pois tem quem pense antes de viver, tem quem viva depois vai pensar, eu me jogo, vivo e já foi. Isso funciona comigo.


E digo mais, faltam criatividade e alegria de viver aos muito ajuizados e pensando assim devo está assinando o atestado de loucura a que me atribuíram, mas não estou procurando dar racionalidade ao meu agir e assino sim, minha liberdade em poder ser como me convém e ainda assim ter ao meu lado pessoas que me amam desse jeitinho, sem retirar nem pôr. Isso é o que considero riqueza. 



O certo é que quem gosta de você de verdade, aceita seu pior e o seu melhor, embora haja ou não sentido no seu jeito de ser e são estas pessoas que merecem sua atenção e carinho.


E como já nos disse Clarice Lispector: "Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada."